XIIº Encontro Presencial

Data: 28/Outubro/2017

Programação

08:00 às 08:30: Recepção

08:30 às 10:30 – Reunião Administrativa – AMEM
Pauta:

  1. Leitura de Ata anterior;
  2. Projeto de Lei (PL) em Defesa do Médico e Profissionais da Saúde em tramitação na As. Federal’
  3. Curso Complementar de Maçonaria AMEM/CH;
  4. Outros Assuntos.

 

10:30 às 11:30 hs – Palestra – “O Desgaste Emocional do Médico”
Ir.’. Dr. Luiz Geraldo Beneton

11:30 às 13:00: Almoço de Confraternização.

 

13:00 as 14:30 – Palestra: “ A Violência no exercício da Medicina”
Dr. Lavínio Nilton Camarim (Presidente CREMESP).

14:30 Coffe Breack

 

14:45 às 16:00: Palestra – “Como Resgatar a Importância da Maçonaria no Século XXI”.
Ir.’. Oduwaldo Alvaro

16:00 – Encerramento

Traje: Esporte Simples

Local: Prédio da GLESP – Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo – Rua São Joaquim, 138 – Liberdade – São Paulo – SP

Hospedagem: Leques Brasil: Hotel – Escola
Rua São Joaquim, 216 Liberdade São Paulo/SP
Tel: (11) 3019-4300

Importante
Informar participante do Encontro/AMEM – “Associação de Médicos Maçons”, da GLESP
para desconto de hospedagem com diária especial.

 

O Almoço Confraternativo do Encontro: Restaurante do “Hotel Leques Brasil”

### – As bebidas serão de responsabilidade de cada participante.

### Palestras abertas a todos IIr.’. Maçons e Cunhadas

Visita ao CREMESP – Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Estimados IIr.’.

No final do mês de julho, a Diretoria da AMEM-BRASIL, representada pelo IIr.’. Alfredo Roberto Netto e Jarbas Simas, promotor deste encontro, visto ocupar a função de Conselheiro deste órgão, foi cordialmente recebida pelo novo Presidente do CREMESP – Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o Dr. Lavínio Nilton Camarim, em seu gabinete.

Nessa oportunidade, em conversa franca e amistosa, apresentamos as atividades de nossa Sociedade em andamento, projetos e objetivos, e pudemos observar perfeito alinhamentos de pensamentos e aspirações de trabalho.

Agendamos também, para futuro próximo, palestra de sua pessoa em Encontro Presencial da AMEM, no primeiro semestre de 2018, com tema pertinente a Ética profissional, como hipotecamos interesse de nossa participação, como entidade classista, nas atividades e decisões do Conselho, quando oportuno e necessário.

TFAbrAção

Alfredo Roberto Netto

 

A Realidade da Saúde do Brasil, sem “Véus”…

Em janeiro deste ano de 2017, tivemos a oportunidade de elaborar quatro pranchas abordando a realidade do caos da Saúde Pública do Brasil, uma delas transcrita abaixo, visando alertar nossos IIr.’. colegas e médicos em geral, sobre o horizonte obscuro que vislumbrávamos para nossa profissão.

Por diversas vezes conclamamos aos colegas a necessidade de nos organizarmos em torno de entidades de classe, fossem quais fossem, não somente elegendo IIr.’. para sua liderança, mas de colegas profanos deveras comprometidos com as necessidades e defesa da Medicina e de seus profissionais, isentos de compromissos políticos outros.

Em diferentes oportunidades afirmamos a necessidade da procura de envolvimento e comprometimento de representantes legislativos nos diferentes níveis, que assumissem a representatividade e defesa de nossa classe na Camara Federal, principalmente frente a progressiva hostilidade que observávamos na liderança política executiva dominante, à Medicina e seus profissionais.

Trazemos agora, e solicitamos reservar alguns momentos, o mínimo necessários para a devida avaliação, deste grave depoimento feito em evento ocorrido em Brasília pelo Ir.’. e Deputado Federal Luiz Mandetta sobre a Medicina e as ações governamentais que atingem os profissionais médicos e a Medicina.

Renovando nosso convite para a necessária união dos IIr.’., independentemente de quaisquer diferenças e/ou dificuldades outras, para não passarmos para a história como omissos ou incompetentes.

https://www.youtube.com/watch?v=UYZT7PUr1K4

A Realidade da Saúde do Brasil, sem “Véus”… (IV – Conclusão)

Em pranchas anteriores analisamos diferentes aspectos que nos levam ao caos atual da “Saúde” no Brasil:

  1. Falta de Investimentos e Decisão Político-social: malversação e insuficiência de investimentos e uso das verbas destinadas à Saúde, além do desinteresse dos órgãos responsáveis pelo setor na ideal condução dos problemas nos setor;
  2. Ingerência Político-partidária na gestão da Saúde: decisões intempestivas e ditatoriais que disfarçaram interesses grupais e desvio de dinheiro – Programas ´Mais Médicos” e suas derivações;
  3. Abertura de novas Faculdades de Medicina: abertura de dezenas de faculdades, com distribuição aleatória e partidária, sem a necessária estruturação física, em equipamentos e corpo docente, impondo a formação centenas de profissionais com preparo teórico-prático insuficientes;
  4. Desinteresse e desunião da classe médica: individualismo e pretencioso engano dos profissionais quanto sua inatingibilidade e respeito.

“O território da política nacional sofre as consequências de um abalo sísmico de elevada intensidade e grandes proporções, com origem na malversação do erário em detrimento da lei, da moral e do desenvolvimento sustentável”. (*)
“O populismo e o capitalismo de compadres, estabelecidos com a promiscuidade entre empresários e o poder público, vilipendiaram a Nação, sob estímulos do ilimitado e incontrolável desejo de enriquecimento das pessoas físicas e jurídicas, despreocupadas com a ilicitude, na pseudo convicção de ser possível estar acima do bem e do mal”. (*)

O objetivo deste trabalho tem como alvo a conscientização dos colegas maçons e o estímulo e convite a uma participação efetiva e direta nas ações que buscam corrigir os desvios citados.
No Brasil de hoje a realidade é outra… Se em épocas passadas o profissional médico destacava-se como pessoa de credibilidade e respeito na sociedade, hoje está nivelado ao mais simples trabalhador, ainda que isto não reflita qualquer demérito. Desejamos sim, que nosso labor seja dignamente remunerado e que possamos exercê-lo em condições dignas e seguras.
Somos detentores do direito inalienável de garantir a vida e a saúde da sociedade onde estamos inseridos, mas, nós, especificamente os médicos maçons, trazemos também a missão de sermos “Construtores Sociais”, ou seja, de também contribuir para a melhoria desta sociedade. Para isto devemos desenvolver ações discretas, mas efetivas, de melhorias nos ambientes que nos cercam e daqueles onde influímos. Por que não iniciar este trabalho na estrutura de nossa profissão?
O isolacionismo nos enfraquece e nos torna vulneráveis e foi o que buscamos demonstrar nas pranchas anteriores…
Porque os políticos e administradores governamentais caminham com cautela e cuidados no trato de algumas classes de trabalhadores devidamente articulados e coesas? Por que sabem que a resposta será altura de suas ações, onde interesses pessoais são deixados de lado em prol da defesa desta coletividade…
Temos de nos escudar na Humildade e aprender com os mais simples e iletrados que, ainda que não tenham alcançado uma instrução mais aprimorada, souberam erguer barreiras e se defender na união para a própria sobrevivência. Vemos repetidos exemplos desta ordem na Natureza e devemos usá-los em nossa instrução pessoal… Uma vara é fácil de se quebrar, mas um feixe delas é inquebrantável…
Juntos, seremos fortes, isolados, não passaremos de voz que clama no deserto e não é ouvida…

 

*Dados obtidos em palestra ministrada por Dr. Carlos Vital Tavares Correa Lima, Presidente do CFM – Conselho Federal de Medicina em Encontro Presencial AMEM.

A Realidade da Saúde do Brasil, sem “Véus”… (III)

 

Tivemos a oportunidade de analisar e destacar em prancha anterior, o óbvio do fracasso do Sistema de Saúde brasileiro: a cronicidade de falta de investimentos e desinteresse dos órgãos governamentais na solução de seus problemas.
Em consequência, a falência da assistência de saúde progressivamente evidenciada pela mídia, ainda quesua indignação à agressão, nossos órgãos classistas foram incapazes de neutralizar a iniciativa.
No bojo desta Lei, talvez prevendo pouca adesão dos profissionais brasileiros, previa-se a abertura de novas faculdades médicas e vagas em cursos já existentes. Vale lembrar que, também, com maior oferta, pela sobrevivência aceita-se qualquer salário…
Já a algum tempo observava-se a abertura de novos cursos médicos , porém, em áreas de maior densidade populacional e não das áreas de maior carência, e privilegiando-se os particulares, cujas mensalidades se tronavam bastantes seletivas. Em 21 anos (1995/2016), autorizou-se abertura de novos cursos de Medicina = 88 , maior do que em quase dois séculos = 82 (11808/1994). (informação até 15 de fevereiro de 2016)

 

São Paulo e Minas Gerais concentram 1/3 das escolas e as regiões Sudeste e Nordeste somam 2/3 das escolas do país. Foram 88 autorizações de abertura de novas faculdades e a abertura de 6.680 novas vagas e 76 cidades receberam novas escolas entre 2011 e 2016. Os 53 cursos particulares abertos no período (2011/16) tem média de mensalidade superior ao nacional: R$ 5.993,5 (sem o reajuste de 2017).

Há número necessário de orientadores e professores para a formação destes novos profissionais? E as caríssimas estruturas ambulatoriais e Hospitalares para a ideal formação destes profissionais? Houveram estas exigências para os novos cursos autorizados?
Em 2013, das 154 escolas médicas avaliadas pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC) através do indicador de qualidade que avalia os cursos superiores, 28 cursos de graduação em medicina obtiveram conceito “insuficiente” em avaliação realizada pelo Ministério da Educação. 59% (92) tiveram nota menor ou igual a 3 e 22% (34) tiveram nota 4; Nenhum curso de Medicina do país obteve nota máxima (5).
Objetivando ocultar estas deficiências estruturais por época da autorização destes novos cursos, o MEC (Portarias 02/13 e 13/13) estabeleceu alguns pré-requisitos para os município que sediariam escolas médicas no País, dentre eles a existência de:

  1. No mínimo, 5 leitos públicos para cada 1 aluno no município sede do curso de Medicina;
  2. No máximo, 3 alunos para cada 1 equipe de atenção básica;
  3. 1 Hospital com mais de 100 leitos exclusivos para o curso;
  4. 1 Hospital Ensino ou unidade hospitalar “com potencial para hospital de ensino”.

No entanto, para flexibilizar o rigor de suas próprias regras, o MEC definiu que, “para fins de verificação de disponibilidade da infraestrutura”, pode-se considerar os dados da Região de Saúde na qual se insere o município de oferta do curso.
No entanto, no item 5 leitos por aluno, entre 2013 e 2015, 60 municípios receberam novas escolas. 60% destes municípios não atendiam a esse pré-requisito. Considerando as vagas disponíveis para alunos de 1º ano, das 165 cidades com escolas médicas no país, 82 não dispunham de leitos em quantidade necessária por aluno. Se considerada a estrutura das chamadas Regiões de Saúde, 30 continuam sem atender à exigência de leitos por aluno. Para atender à exigência, seria necessário que os municípios com déficit de leito/aluno aumentassem em pelo menos 16.000 a quantidade de leitos de internação disponíveis no SUS. Vale recordar os mais de 20.000 leitos desativados no Brasil nos últimos anos, a título de economia.
Quanto à Infraestrutura para os cursos – 3 alunos por equipe de atenção básica, entre 2013 e 2015, 60 municípios receberam novas escolas, e 30 deles não atendiam a proporção ideal de alunos por Equipe de Saúde da Família (ESF) instalada na cidade; das 165 cidades com escolas médicas no país, 74 não dispunham da proporção ideal de alunos por ESF. Se considerada a estrutura das chamadas Regiões de Saúde, 5 continuam sem atender ao limite de alunos por equipe.
No item 100 leitos exclusivos, em 6 cidades, a quantidade de leitos ofertados para toda a população local é inferior a 100;
Quanto a exigência de 1 hospital de ensino, atualmente existem 200 Hospitais de Ensino (HE) habilitados no país, mas dos 165 municípios que atualmente têm escolas médicas, 95 não possuem nenhum hospital habilitado. Nestas cidades, são firmados convênios com instituições “com potencial para hospital de ensino”.
Em abril de 2015, diante das distorções citadas, o MEC editou nova Portaria (nº 5/15), que flexibilizou os pré-requisitos estipulados na norma anterior:

“Art. 4º – A análise da estrutura […] deverão contemplar os seguintes critérios:
I – número de leitos do Sistema Único de Saúde – SUS por aluno;
II – número de alunos por Equipe de Atenção Básica – EAB;
III – grau de comprometimento dos leitos do SUS para utilização acadêmica;
IV – adesão pelo município ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica – PMAQ;
V – existência de Centro de Atenção Psicossocial – CAPS; e
VI – hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para ser certificado como hospital de ensino, conforme legislação de regência”.

No entanto, em julho/2015 os ministérios da Educação e Saúde anunciaram a criação de cursos em 36 diferentes cidades do país. Deste total, no entanto, 20 não atenderão ao critério de 5 leitos por aluno, 12 não atenderão ao limite de 3 alunos por ESF – exceto quando considerada a estrutura das chamadas Regiões de Saúde. Apenas 6 possuem ou estão inseridos em Regiões de Saúde que possuem um HE.
Diante dos fatos, em não havendo uma mobilização classista e fortalecimento de nossos órgãos representativos, em breve a qualificação de nossos futuros colegas será deficiente e esses profissionais se transformaram em joguetes de interesses de grupos que objetivam lucros independente da qualidade do serviços e salários oferecidos serão pífios. Todo produto em excesso de oferta, deixa de ser importante sua qualidade…

 

A Realidade da Saúde do Brasil, sem “Véus”… (II)

Em prancha anterior, buscamos demonstrar que o maior problema da Saúde Pública no Brasil, se deve à Falta de Investimentos e Decisão Político-social. Até mesmo os valores destinados ao setor pelo Orçamento Anual não foram utilizados em sua totalidade, senão desviados. O Brasil destaca-se internacionalmente como um dos mais baixos investimentos na Saúde per capita das Américas no ano de 2013. Neste mesmo ano, ainda no governo Dilma, o investimento foi de US$ 523,00 per capita, talvez o ano de menor investimento da história do país, mesmo diante do clamor da população desassistida e de todos os problemas decorrentes da má administração e desatenção ao setor.
Seguramente, o caos da Saúde brasileira, exposto na realidade dos Hospitais sucateados, na eliminação de milhares de leitos hospitalares a título de economia, na falta de um plano de carreira para os médicos e de seus baixos salários, dos valores pífios e irrisórios pagos pelo SUS às Instituições, além do despreparo dos profissionais formados pela inadvertida abertura de inúmeras Faculdades de Medicina, sem a capacidade mínima de formação ideal destes profissionais, somado uma campanha sistemática de formação de opinião popular que a falta de médicos é a responsável pelos problemas da Saúde no Brasil.
Em uma articulação político-partidária, evidenciando despreparo administrativo e a transferência de responsabilidades surge, então, o “Programa Mais Médicos”, instituído pela Lei 12.871/13 promulgada pela Sra. Dilma Rousseff, então Presidente da República do Brasil.
Este programa, Introduziu regras que afetam diferentes dimensões da Saúde e do exercício da Medicina no Brasil com impacto sobre atendimento, ensino dos futuros profissionais, formação dos especialistas e gestão/controle de atividades relacionadas. Foi seu objetivo prover e fixar médicos, em sua maioria intercambistas, na área da Atenção Básica. O projeto apontou como prioritárias as regiões carentes (distantes, pobres ou com dificuldade de fixação de profissionais), no entanto, não foi esse o roteiro de implementação seguido pelo Governo. Teve seu início em outubro de 2013.

Em Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada em março de 2015, observou-se diversas distorções que permitiram diversas conclusões e algumas destacamos:

  1. . De 13.790 inscritos, 4.375 (31,7%) não possuíam supervisores indicados para avaliar desempenho e conduta profissional;
  2. As referências de maior gravidade surgiram quando 17,7% dos “supervisionados“, ao entrarem em contato com seus supervisores para dirimir dúvidas, admitiram que a falta de conhecimento dos protocolos clínicos conturbou diagnósticos e terapêuticas;
  3. O pagamento feito de forma indireta – via OPAS– conflita com a legislação brasileira, conforme o Ministério Público, além de que após as transferências ao Governo Cubano, apenas 10% dos valores eram repassados aos profissionais;
  4. Desrespeito à exigência de revalidação para permitir a atuação de estrangeiros no Brasil;
  5. Muitos intercambistas não tiveram documentos traduzidos e não comprovaram domínio da língua portuguesa;
  6. A distribuição dos intercambistas não atendeu aos propósitos da Lei, com forte presença do grupo em capitais, municípios desenvolvidos e onde já existia número importante de médicos;
  7. 34,3% dos “supervisores” afirmaram que os médicos formados no exterior enfrentaram obstáculos devido ao desconhecimento de protocolos, com relatos de dificuldades na definição dos nomes de medicamentos e de dosagens;
  8. A auditoria mostra que em 49% dos primeiros locais atendidos pelo Programa, ao receberem os bolsistas, ocorreu a dispensa de médicos contratados anteriormente;
  9. Em agosto de 2013, nesses municípios com redução da oferta de serviços médicos havia 2.630 médicos, que, somados aos 262 profissionais que chegaram pelo Mais Médicos, totalizavam 2.892 médicos. Em abril de 2014, porém, contabilizou-se apenas 2.288 médicos;
  10. De acordo com a auditoria, houve diminuição das consultas médicas em 25% dos municípios cadastrados e uma distribuição de intercambistas sem prioridade às áreas de pouca ou nenhuma assistência.

Ainda que discutível a necessidade de profissionais estrangeiros em nosso país, certamente são bem-vindos, desde que com diplomas revalidados, qualificados, capacitados tecnicamente e com boa formação humanística. Sua admissão, e para todos os que obtiveram diplomas em outros países, deve ser submetida e aprovada pelo Revalida (exame criado pelo Governo e que mede de forma isenta conhecimentos, capacidades e competências).

Obstados pelos órgãos classistas brasileiros, inconformados com as evidentes distorções existentes neste Projeto, em ato autoritário e inédito, o Governo define o Ministério de Saúde como o órgão autorizado a referendar o exercício destes profissionais, suprimindo dos Conselhos o direito indiscutível de fiscalização da classe profissional médica.

Apesar da adesão de brasileiros ao Programa, não há milagres. É preciso que o Estado ofereça condições de trabalho adequadas ao atendimento eficaz. Os postos de saúde e hospitais precisam de boa estrutura, equipamentos, insumos e equipes multidisciplinares que atuem de forma integrada em prol do cidadão, em sistema de referência e contra-referência.

Qualquer profissional, seja de que área for, necessita de um mínimo para exercer sua função… E o mais importante: nós lidamos com vidas, e não com política.
É dever estatutário da AMEM-BRASIL abrir uma frente de luta contra estas agressões… Precisamos encontrar soluções para reduzir, senão evitar, estas violências. Devemos nos organizar e somar esforços junto aos órgãos classistas, CFM e CRMs para o livre e digno exercício de nossa profissão. Somente com a união de todos isto será possível.

A Realidade da Saúde do Brasil, sem “Véus”… (I)

É comum observarmos diferentes posturas quando se aborda o tema “Saúde”, justificáveis segundo os interesses de quem as faz…

Quando oriundas dos órgãos responsáveis, é comum observar exposições atenuantes de verdades veladas que minimizam a gravidade da realidade, levando-nos acreditar que a solução é simples e de fácil execução; quando de opositores, assumem caráter sinistro e de poucas alternativas.

Infelizmente ainda não se alcançou o momento de um debate aberto e construtivo, onde as verdadeiras realidades sejam colocadas as claras e as soluções buscadas objetivamente, com a participação das entidades representativa e dos representantes governamentais, para um projeto de médio a longo prazo, com etapas bem definidas a serem alcançadas progressivamente.

A Saúde Pública é um problema crônico no Brasil e já era assim considerada como um dos principais problemas das últimas administrações. No Governo de FHC, a pesquisa IBOPE de 1998 já destacava que 49% da população apontava a Saúde como principal problema do país e na pesquisa CNI-IBOPE (2002) era a mesma referência de 51% da população; no governo Lula, 45% dos brasileiros desaprovou os programas sociais na saúde (IBOPE/2007) e pesquisa semelhante (IBOPE – TRATA BRASIL) em 2009, subiu a referência para 49%. No governo Dilma, alcançou índices de 52% (IBOPE 2011) e 67% quatro anos depois (IBOPE – 2015).

Em uma análise isenta, entende-se que o maior entrave da Saúde brasileira está no investimento estatal que é feito.

Em levantamento feito pelo CFM – Conselho Federal de Medicina em 2014, o Brasil investe apenas R$3,89/dia por habitante, sem levar em conta a redução nas despesas pagas pelos Estados e Municípios, a título de derivação de verbas para outras áreas consideradas “prioritárias”, que contribuíram negativamente para o baixo desempenho per capita na saúde. Em consequência, Estados como Ceará (R$0.74/hab), Maranhão (R$0,77/hab) e Mato Grosso do Sul (0,80/hab) se destacaram no baixo investimentos na área, enquanto Tocantins (R$2,50/hab), Acre (R$2,92/hab) e Distrito Federal (R$3,27/hab) foram os que mais investiram.

Segundo o Banco Mundial (2013), a Noruega investe, em dólares, US$9.055,25/hab, Suíça US$8.9979,97/hab e os Estados Unidos: US$8.895,12/hab, enquanto no Brasil, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), está abaixo da média das Américas, cujo investimento per capita do setor público em saúde, em 2013, foi de US$ 1.816. No Brasil, no mesmo ano. foi de 2013, foi de US$ 523 (cerca de 70% menor).

Sequer as dotações autorizadas, são disponibilizadas e investida na Saúde.

Fica evidente que o maior problema da Saúde no Brasil está no investimento. Faz-se necessário uma conscientização plena dos profissionais médicos e sua mobilização em busca da correção destas distorções, ou continuaremos a ser responsabilizados pelo descaso e falta de atendimento a população.

Nota de Repúdio

A AMEM-BRASIL – Associação de Médico Maçons Brasil – vem a público manifestar seu repúdio às manifestações do Ministro da Saúde Ricardo Barros referente ao trabalho dos profissionais médicos que trabalham na saúde pública.

Engenheiro Civil de profissão, defensor do “Programa Mais Médicos”, dos médicos cubanos e médicos formados no exterior sem o exame de avaliação profissional “Revalida”, agora Ministro da Saúde, evidencia seu despreparo para a pasta que administra.

A Saúde Pública é um problema crônico no Brasil e assim considerada como um dos principais problemas das últimas administrações. Quando justificativas são oriundas dos órgãos responsáveis, é comum observar exposições atenuantes de verdades veladas que minimizam a gravidade da realidade, levando-nos acreditar que a solução é simples e de fácil execução.

Seguramente, o caos da Saúde brasileira, exposto na realidade dos Hospitais sucateados, na eliminação de milhares de leitos hospitalares a título de economia, na falta de um plano de carreira para os médicos e de seus baixos salários, dos valores pífios e irrisórios pagos pelo SUS às Instituições, além do despreparo dos profissionais formados pela inadvertida abertura de inúmeras Faculdades de Medicina, sem a capacidade mínima de formação ideal destes profissionais, somado uma campanha sistemática de formação de opinião popular o médico é a responsável pelos problemas da Saúde no Brasil.

O território da política nacional sofre as consequências de um abalo sísmico de elevada intensidade e grandes proporções, com origem na malversação do erário em detrimento da lei, da moral e do desenvolvimento sustentável.

Desejamos que o atual Ministro da Saúde reveja sua posição, publicamente, e se assessore de profissionais técnicos competentes e conhecedores da realidade da Saúde Pública do Brasil.

O QUE NOS COMANDA – A QUEM OBEDECEMOS

Ir.’. Paulo Roberto Muzzi – MM – ARLS – Amenhotep IV- 585 – GLESP

Em LLoj, não podemos discutir religião e política, o que de certa forma mascara os desejos de muitos IIr.’. de tentarem expor seus pensamentos e sentimentos em detrimento de boa convivência, amizade e tolerância quanto às posições dos demais.
Dentro do quarto de hora em que se descortina a ordem do dia, deduzindo-se o tempo necessário à ritualística de abertura e fechamento da Loja, leituras de balaústres, expediente, palavra a bem da Ordem, quase não restaria condições, se fossemos autorizados, dialogarmos sobre assuntos profanos que, contundente, faz parte de nossa vida diária, afetando-nos tanto profissionalmente como na convivência social e familiar, pois somos maçons, principalmente no mundo profano
Percebemos que com o advento e desenvolvimento da Internet, e como seres sociais, e gregários há possibilidade de expormos nossos pensamentos e ideias, além da possibilidade pela palavra, criarmos situações de defesa em que os ideários se expandam no universo maçônico fora das paredes fechadas de nossas LLoj.
Talvez isso explique o que nos impulsiona aos debates nesses Fóruns virtuais, onde não há uma administração formal, os assuntos e temas são diversos e a palavra circula livremente. Ficamos mais soltos, entre nós maçons, por uma questão de na união praticarmos a confiança mútua, condição esta que encontraremos no mundo profano com um ou dois amigos somente. O campo Maçônico amplia esse rol de comunicação sob a égide da virtude fraternal e nos sentimos compelidos a nos manifestar com muito mais segurança.
Assim sendo, E para que possamos compreender a diversidade e contraposições nos diálogos de tais fóruns, a própria maçonaria nos apresenta com várias escolas em que seus membros atuais mais se identificam, bem como vários ritos que se adaptaram ao longo do tempo para satisfação das próprias necessidades ao longo do aperfeiçoamento dos rituais.
Dentre as escolas de pensamento que influenciaram o mundo maçônico, os autores e escritores classificam 4 grupos mais importantes que são:
A primeira é a “Escola Autêntica”, que também chamam de Escola Histórica:
Surgiu na Segunda metade do século XIX, em resposta ao desenvolvimento do conhecimento crítico em outros campos. Uma vasta soma de material de permanente utilidade para os estudiosos de nossa Ordem tornou-se assim acessível graças ao labor dos cultores da Escola Autêntica, e vão além dos construtores medievais, na procura das origens de nossos mistérios. Procuram manter a Ordem dentro da documentação histórica real, também em relação aos Ritos.
A segunda é a “Escola Antropológica”:
Aplica as descobertas da Antropologia aos estudos da história maçônica, os antropologistas têm reunido um vasto cabedal de informações sobre os costumes religiosos e iniciatórios de muitos povos, antigos e modernos. A Escola Antropológica concede a Maçonaria uma Antiguidade muito maior que a tida pela Escola Autêntica, e assinala surpreendentes analogias com os antigos Mistérios de muitas nações,
Os antropologistas não confinam seus estudos apenas ao passado, mas têm investigado os ritos iniciatórios de numerosas tribos selvagens existentes tanto na África como na Austrália tem encontrado gestos e sinais ainda em uso entre os maçons.
À obra da Escola Antropológica se deve uma clara revelação da imensa Antiguidade e difusão daquilo que atualmente chamamos simbolismo maçônico. Das pesquisas dos antropologistas resulta perfeitamente claro que, quaisquer que sejam os exatos elos na cadeia da descendência, na Maçonaria somos os herdeiros de uma tradição antiquíssima, durante incontáveis idades tem estado associada com os mais sagrados mistérios do culto religioso.
A terceira escola que foi relacionada por Joaquím Gervásio do Nascimento, trata-se da “Escola Mística” ou “Iniciática”:
Encara os mistérios da Ordem, vendo neles um plano para o despertar espiritual do homem e seu desenvolvimento interno. Declaram que os graus da Ordem são simbólicos de certos estados de consciência, que devem ser despertados no iniciado individual, se ele aspira ganhar os tesouros do espírito. Um testemunho que pertence mais à religião do que à ciência. O método místico é a união consciente com Deus, e para um maçom desta escola a Ordem objetiva representar a Senda para essa meta, oferecer um mapa, por assim dizer, para guiar os passos do buscador de Deus.
Tais estudiosos estão mais interessados em interpretações do que em pesquisas históricas. Sua preocupação principal consiste em viver a vida indicada pelos símbolos da ordem, com o fim de atingir a realidade espiritual de que estes símbolos são apenas pálidos reflexos. Sustentam que a Maçonaria tem pelo menos parentesco com os antigos Mistérios, que visavam precisamente à mesma finalidade: a de oferecer ao homem uma via pala qual possa encontrar Deus.
Segundo José Castellani, a Maçonaria não é, todavia uma Ordem Mística, já que, nela a razão sobrepuja o misticismo. Porém ele destaca a importância do misticismo e da simbologia mística para a construção e manutenção da doutrina moral da Ordem Maçônica:
Embora a Maçonaria não seja uma religião e nem seja uma ordem mística, ela utiliza, em seus rituais, na sua simbologia e na sua estrutura filosófica e doutrinária, os padrões místicos de diversas seitas, associações e civilizações antigas, principalmente os relativos às religiões e às ordens iniciativas de cunho religioso daqueles povos.
A quarta e última escola do pensamento maçônico, é a aquela chamada de “Escola Oculta”:
Está representada por uma corporação sempre crescente de estudiosos na Ordem Co-maçônica (ou Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain), que esta progressivamente atraindo também aderentes da Maçonaria masculina. Como um de seus principais e característicos postulados é a eficácia sacramental do cerimonial maçônico, quando devida e fielmente executada, talvez nos seja lícito, chamá-la a escola Sacramental ou Oculta, o objetivo do ocultista, não menos que o do místico, é a união consciente com Deus, porém diferem seus métodos de busca. O método ocultista se desenvolve através de uma série de etapas gradativas, de uma Senda de Iniciações conferindo sucessivas expansões de consciência e graus do poder sacramental. O místico é frequentemente mais de caráter individual, um ‘vôo do solitário para o solitário, o método do místico é pela prece e oração. Os esotéricos acreditam que só podem passar seus conhecimentos aos aprendizes que estejam aptos, determinando o sigilo segredo dos mistérios aos seus iniciados.
A Maçonaria, é surgida na Europa, segundo muitos historiadores maçons, originada das antigas corporações ou guildas de pedreiros construtores de catedrais, apesar de outros procurarem indicar origens mais antigas, como os Colégios Romanos, ou “Collegia Caementariorum”, associações de pedreiros e construtores que apareceram em vários países e regiões dominados pelo Império Romano. Estes Colégios erigiam templos e outros diversos edifícios públicos.
A Ordem, além da influência dos Cavaleiros Templários, com a cultura e ensinamentos trazidos do Oriente, também foi incorporando valores e ideais liberais e libertários ao longo de seu desenvolvimento. Influenciada principalmente pelo Iluminismo, no século XVIII. Teve a Ordem Maçônica importante papel na luta contra o absolutismo político, e na conquista e consolidação do poder político pela burguesia, quer seja na Europa, quer seja nas Américas.
Daí surgiram duas correntes em que o pensamento Maçônico bifurca por dois caminhos principais: a regularidade e a irregularidade. A Maçonaria regular é representada pela Grande Loja Unida da Inglaterra e a irregular, por um segmento da maçonaria francesa.
Estes conceitos têm origem na crença ou não em Deus. A Grande Loja da Inglaterra menciona em sua Constituição a fé em Deus como o Grande Arquiteto do Universo e, em consequência, o respeito à lei moral inspirada pelos manuscritos de Old Charges (Velhos Preceitos), posteriormente reproduzidos pelos Landmarks de Mackey.
O termo irregular atribuído a uma parte da maçonaria francesa tem origem em 1877 quando, em nome do liberalismo da cultura francesa, retirou dos seus Estatutos a menção ao nome de Deus. Foram quebradas outras regras da tradição maçônica universal suprimindo a Bíblia da ritualística das Lojas. Seus ideários eram revolucionários.
Todos os iniciados, atualmente e como foram nossos antecessores, são também fortemente influenciados por crenças, formação, aprendizado e tradições culturais, que trazem para dentro das LLoj. por tais preceitos estar fundamentalmente ligados a formação do seu caráter.
Assim, os maçons Místicos e da escola Oculta, estão mais ligados à linha de pensamento dos maçons regulares, da G. Loja da Inglaterra são mais preocupados, ou melhor, se ocupam mais com as tradições esotéricas, desvendando o simbolismo sobre os mais diversos campos como a astrologia, cabala e seu encontro individual com a divindade.
Os maçons mais ligados ao pensamento do liberalismo surgido na cultura francesa são mais ligados á política, ao desenvolvimento social humanitário, muito mais preocupado como serem construtores sociais, com o mundo em si e tornar feliz a humanidade.
São opções que cada um de nós mostra e expõe tendo em vista a liberdade de pensamento como um baluarte da Ordem, em que no exercício da Tolerância somos instados a nos mantermos fraternais, embora as opiniões e preferências possam divergir em caráter puramente pessoal.
Há uma complementaridade de conceitos, e assim se houver entendimento, a convivência torna-se pacífica e o aprendizado evolui a passos largos em busca da Palavra Perdida , como filhos da viúva que somos e tornar a humanidade feliz.
Bibliografia:
1. Escolas do Pensamento Maçônico – Roberto Bondarik;
2. CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e Aceito: História, Doutrina e Prática.
3. CAMINO, Rizzardo da; CAMINO, Odéci Schilling Da. Vade Mécum do simbolismo Maçônico.
4. Site Internet: Gloria do Ocidente. Org.
5. Site Internet: Portal Maçônico (Portugal);
6. Discussões e diálogos dos Fóruns: Círculo Hermético; Rito_de_Emulacao-Osasco-yahoogrupos.com.br e Cadeia Verde Amarela.

Instalação e Posse da Diretoria da AMEM/MG

Esq. p/a dir: Ir.’. Wagner F. Pereira da Silva – Presidente AMEM/MG, Ir.’. Alfredo Roberto Netto – Presidente AMEM/BRASIL, Ir.’. Geraldo Eustáquio Coelho de Freitas – Ser.’. Gr.’. M.’. da GLMEMG, Dr. Carlos Vital T. Correa Lima – Presidente do Conselho Federal de Medicina/CFM, Ir.’. Roberto Gomes de Azevedo – Presidente da AMEM/MT, Ir.’. Paulo R. Muzzi – Sec.’. Geral da AMEM/BRASIL

No dia 20 de Maio p.p., tivemos o “Iº Encontro Presencial AMEM/MG” em Belo Horizonte, com a presença de inúmeros colegas maçons mineiros, além de membros da Diretoria da AMEM-BRASIL.
O Encontro tinha como objetivo, além de duas importantes Palestras médico-maçônicas, dar posse à Diretoria eleita da AMEM/MG.
Após a abertura com prece a GADU, foi composta a mesa de trabalhos onde o Ir.’. Wagner F/ Pereira da Silva – Presidente eleito da AMEM/MG, convidou IIr.’. Alfredo Roberto Netto – Presidente da AMEM/BRASIL, o Ser.’. Gr.’. M.’. Geraldo Eustáquio Coelho de Souza da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, o Dr. Carlos Vital T. Correa Lima – Presidente do Conselho Federal de Medicina/CFM, o Ir.’. Shriner Roberto Gomes de Azevedo – Presidente da AMEM/MT e o Ir.’. Paulo Roberto Muzzi – Secretário Geral da AMEM/BRASIL.

Ainda estiveram em Belo Horizonte prestigiando o evento o Ir.’. Samuel Kierzenbaum de Petrópolis/RJ e o Ir.’. Nery Mesquita Júnior, Sec.’. Geral da AMEM/GO (ASMEMGO) e os IIr.’. Rodrigo Otávio dos Anjos, Grande Secretário de Relações Exteriores da GLMMG, Márcio José de Souza, da Grande Hospitalaria da GLMMG, além de mais de uma dezena de IIr.’. da Capital mineira e interior.
A Palestra ministrada pelo Dr. Carlos Vital teve como tema “A Judicialização da Medicina” e permitiu a todos os presentes uma percepção dos problemas que envolvem a classe médica com o judiciário, sua gênese e caminhos de resolução. Profícuo debate se estendeu após sua exposição.
Dr. Carlos Vital, pessoa de perceptível modesta e gentil convivência confraternizando-se com os colegas maçons desde sua chegada, conquistou a simpatia dos presentes, demonstrando não haver distância entre o responsável maior de nossa classe e seus colegas da base.

Dr. Carlos Vital T. Correa Lima – Presidente do Conselho Federal de Medicina/CFM

Na sequência, após intervalo com farto coffe-breack, tivemos a exposição do Ir.’. José Airton de Carvalho – Presidente da Escola Maçônica “Mestre Antonio Augusto Alves D’Almeida” apresentou sua pesquisa sobre a “Geometria Sagrada no Corpo Humano e no Templo Maçônico”, com profunda conhecimento das leis divinas que nos regem a todos e a Maçonaria.


Ir.’. José Airton de Carvalho – Presidente da Escola Maçônica “Mestre Antonio Augusto Alves D’Almeida”

Compõe a Diretoria da AMEM/MG: :

Presidente: Wagner Fonseca Moreira da Silva;
Vice-Presidente: Jamir de Sena Gonzaga;
1º Secretario: Giuliano Marcelo Azevedo de Queiroz;
2º Secretário: Rômulo Azevedo de Castro;
1º Tesoureiro: Miguel Sandrone de Abreu;
2º Tesoureiro: Antonio Eduardo Pereira Morato;
Diretor Científico e de Cerimônias: José Augusto Duarte Gaburri;
Diretor de Divulgação e Marketing: José Airton de Carvalho;
Diretor Jurídico: Franklin Higino Caldeira e Paulo Roberto Gama Figueira;
Apoio junto à GLMMG: Márcio José de Souza.

A AMEM/BRASIL lhes deseja uma brilhante e profícua gestão…


A presença de IIr.’. e colegas mineiros presentes, alguns Shriners, ao I Encontro Presencial de Minas Gerais. Há que se destacar a excelente organização do Presidente empossado Wagner Fonseca Moreira da Silva, com o auxílio do querido e dinâmico Ir.’. José Airton de Carvalho, Presidente da Escola Maçônica “Mestre Antonio Augusto Alves D’Almeida” e Diretor da GLMMG.


Interessado pela exposição do Ir.’. José Airton, em sua palestra sobre a Geometria Sagrada, o Presidente da CFM o Dr. Carlos Vital Tavares Corrêa Lima não se absteve de uma participação ativa e questionadora.


Ao final dos trabalhos, da esquerda para a direita, or IIr.’. Alfredo Roberto Neto, Presidente da AMEM, Marcos Antonio Marziglia, Conselheiro da AMEM-BRASIL, o Conselheiro AMEM-BRASIL Samuel Kierzenbaum, de Petrópolis/RJ, Nery Mesquita Júnior, Secretário Geral da AMEM/GO (ASMENGO), Wagner Fonseca Moreira da Silva, presidente da AMEM/MG, Paulo Muzzi, Secretário da AMEM e o Ir.’. Roberto Gomes de Azevedo, Presidente da AMEM de Mato Grosso, se reuniram para definir data e local do Iº Encontro Internacional Medico-Maçom Sul Americano, a se realizar, talvez em Cuiabá/MT no primeiro semestre de 2018.